"É incontestável que a arte deve conter valor social; como poderoso meio de comunicação que é, deve ser dirigida e em termos compreensíveis à percepção da humanidade." Rockwell Kent
quarta-feira, 29 de junho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
MUTO a wall-painted animation by BLU
Esse video é para o todos da turma, principalmente para o grupo que esta retratando o graffite e arte de rua.
O pseudônimo do artista é Blu italiano que tem em suas obras a arte do graffiti pelo mundo inteiro. Pouco se sabe sobre ele, pois o mesmo deliberadamente decidiu esconder sua identidade real.
Este video é bastante interessante e vale a pena ser assistido, pois além de utilizar o graffite como arte, ele utiliza a tecnica do Stop Motion na edição do video, perpassando de um ponto de vista não científico, sobre o início da evolução da vida e seu fim. Particularmente falando, um dos videos mais bem trabalhados de Stop Motion e Graffite que já vi.
O site para conferir mais um pouco sobre o trabalho de Blu segue no link abaixo:
domingo, 19 de junho de 2011
Leitura recomendada pelo Prof. Naomar Almeida aos BIs
Educar para o ofício ou
educar para mudar de ofício?
Por Claudio de Moura Castro*
* Assessor especial da presidência do Grupo Positivo, doutor em economia pela Universidade de Vanderbilt; foi diretor-geral da Capes, chefe da divisão de políticas de formação da OIT e economista sênior de Recursos Humanos do Banco Mundial; ensinou nos programas de mestrado da PUC/Rio, FGV, Universidade de Chicago, UnB, Universidade de Genebra e Universidade da Borgonha em Dijon
educar para mudar de ofício?
Por Claudio de Moura Castro*
* Assessor especial da presidência do Grupo Positivo, doutor em economia pela Universidade de Vanderbilt; foi diretor-geral da Capes, chefe da divisão de políticas de formação da OIT e economista sênior de Recursos Humanos do Banco Mundial; ensinou nos programas de mestrado da PUC/Rio, FGV, Universidade de Chicago, UnB, Universidade de Genebra e Universidade da Borgonha em Dijon
Todo ensino superior é uma mescla de formação geral com o aprendizado de um ofício ou profissão. Encontrar a boa combinação tem sido um desafio, já faz pelo menos dois séculos. Naturalmente, não há fórmulas mágicas ou únicas, mas sim respostas específicas a situações concretas. De fato, dada a imensidão das diferenças reais entre carreiras e entre níveis de alunos, não há como ignorar a advertência de que podemos falar de tendências gerais. Mas em cada caso, as soluções apropriadas são muito diferentes.
Como grande fio condutor da discussão, retenhamos três afirmativas:
[1] Quanto mais sólida e longa é a educação recebida nos níveis anteriores, mais o curso superior pode se concentrar nos assuntos da profissão a ser aprendida; [2] Cada vez mais os empregos se afastam dos diplomas, a variedade de empregos torna-se cada vez maior do que a de diplomas e cresce também o número de diplomados que não encontram emprego correspondente; [3] Quanto maior a chance de mudanças ocupacionais ao longo da vida, maior a importância de reforçar a formação de base que, é sempre útil, qualquer que seja a ocupação. Ao contrário do que pensariam almas mais afoitas, o ensino superior não pode ser visto apenas como um aprofundamento cada vez maior em um campo do conhecimento cada vez menor. Na Rússia Soviética, era tamanha a abundância de diplomas que havia um curso de engenharia química de tintas com base sintética e outra engenharia separada para tintas com base natural. Tal exemplo era frequentemente apontado como o cúmulo da especialização. Leia artigo completo.. |
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Thousand Hand Guan Yin
A dança - Thousand Hand Guan Yin -, no video abaixo, expressa que:
"Enquanto você é gentil e existe amor em seu coração
Mil mãos virão naturalmente em sua ajuda,
Enquanto você é gentil e existe amor em seu coração
Você vai chegar com mil mãos para ajudar os outros.
. Guan Yin é o Bodhisattva da Compaixão, reverenciado pelos budistas como a Deusa da Misericórdia. Seu nome é uma abreviação de Guan Shi Yin. Guan significa observar, assistir ou monitor; Shi significa o mundo; Yin significa sons, mais especificamente os sons de quem sofre. Assim, Guan Yin é um ser compassivo, que aguarda, e responde, as pessoas no mundo que clamam por ajuda."
"Enquanto você é gentil e existe amor em seu coração
Mil mãos virão naturalmente em sua ajuda,
Enquanto você é gentil e existe amor em seu coração
Você vai chegar com mil mãos para ajudar os outros.
. Guan Yin é o Bodhisattva da Compaixão, reverenciado pelos budistas como a Deusa da Misericórdia. Seu nome é uma abreviação de Guan Shi Yin. Guan significa observar, assistir ou monitor; Shi significa o mundo; Yin significa sons, mais especificamente os sons de quem sofre. Assim, Guan Yin é um ser compassivo, que aguarda, e responde, as pessoas no mundo que clamam por ajuda."
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Arte com plástico reciclado
Arte com plástico reciclado
David Edgar é artista e professor aposentado da Universidade de Charlotte. Depois de 25 anos fazendo esculturas em metal, hoje trabalha com garrafas de detergente. Ele batizou o projeto de "Plastiquarium: recycled plastic art" e as peças são um show! Afinal, de velhas embalagens plásticas de detergentes e diversos outros produtos, ele cria esculturas incríveis. São peixes e outras criaturas que ao mesmo tempo que encantam, assustam, já que os "bichos" plásticos que entopem nossos rios e mares não são bonitinhos e inofensivos assim.
Veja mais no site do artista http://shadetreestudiosonline.net/plastiquarium_gallery.html
David Edgar é artista e professor aposentado da Universidade de Charlotte. Depois de 25 anos fazendo esculturas em metal, hoje trabalha com garrafas de detergente. Ele batizou o projeto de "Plastiquarium: recycled plastic art" e as peças são um show! Afinal, de velhas embalagens plásticas de detergentes e diversos outros produtos, ele cria esculturas incríveis. São peixes e outras criaturas que ao mesmo tempo que encantam, assustam, já que os "bichos" plásticos que entopem nossos rios e mares não são bonitinhos e inofensivos assim.
Veja mais no site do artista http://shadetreestudiosonline.net/plastiquarium_gallery.html
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Quem quiser ver os slides completos da apresentação sobre MÁRIO DE ANDRADE: VIDA E OBRA
SLIDES COMPLETOS, TRANSFORMADOS EM VÍDEO E POSTADO NO YOUTUBE
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Vídeos de dança exibidos na aula de 06/06
Endereço dos vídeos:
http://www.youtube.com/watch?v=1xdhElJvJhI
http://www.youtube.com/watch?v=1xdhElJvJhI
http://www.youtube.com/watch?v=eMmFvCXdx3g
http://www.youtube.com/watch?v=eMmFvCXdx3g
http://www.youtube.com/watch?v=1xdhElJvJhI
http://www.youtube.com/watch?v=1xdhElJvJhI
http://www.youtube.com/watch?v=eMmFvCXdx3g
http://www.youtube.com/watch?v=eMmFvCXdx3g
A História dos Eletrônicos por Annie Leonard
Complementando o post da colega Joice Paixão.
A História das Coisas ou The Story of Stuff (http://www.storyofstuff.com) é um projeto criado por Annie Leonard que visa ampliar as discussões sobre uma série de preocupações ambientais, sociais e econômicas, do envolvimento crescente das coisas nas comunidades, de modo a centrar nos esforços estratégicos para construir um mundo mais sustentável e justo.
Annie Leonard nasceu em 1964 em Seattle, Washington, é uma “expert” em matéria de comércio internacional, cooperação internacional, Desenvolvimento sustentável e saúde ambiental. É conhecida como criadora e narradora do documentário de animação The Story of Stuff (A história das coisas), que trata sobre o ciclo de vida de bens materiais. Também publicou uma versão em livro do filme, lançado em março de 2010 pela Free Press, da Simon & Schuster, os documentários The Story of Cap and Trade sobre Comércio internacional de emissões, e em 2010, The Story of Bottled Water.
Annie Leonard desvendou a indústria de eletrônicos. O resultado pode ser visto no vídeo abaixo.
Para ver outros videos:
http://www.youtube.com/user/storyofstuffproject#p/u
Fonte: http://www.drsa.com.br/2011/01/30/a-historia-dos-eletronicos-por-annie-leonard/
http://www.youtube.com/user/storyofstuffproject#p/u
A História das Coisas ou The Story of Stuff (http://www.storyofstuff.com) é um projeto criado por Annie Leonard que visa ampliar as discussões sobre uma série de preocupações ambientais, sociais e econômicas, do envolvimento crescente das coisas nas comunidades, de modo a centrar nos esforços estratégicos para construir um mundo mais sustentável e justo.
Annie Leonard nasceu em 1964 em Seattle, Washington, é uma “expert” em matéria de comércio internacional, cooperação internacional, Desenvolvimento sustentável e saúde ambiental. É conhecida como criadora e narradora do documentário de animação The Story of Stuff (A história das coisas), que trata sobre o ciclo de vida de bens materiais. Também publicou uma versão em livro do filme, lançado em março de 2010 pela Free Press, da Simon & Schuster, os documentários The Story of Cap and Trade sobre Comércio internacional de emissões, e em 2010, The Story of Bottled Water.
Annie Leonard desvendou a indústria de eletrônicos. O resultado pode ser visto no vídeo abaixo.
Para ver outros videos:
http://www.youtube.com/user/storyofstuffproject#p/u
Fonte: http://www.drsa.com.br/2011/01/30/a-historia-dos-eletronicos-por-annie-leonard/
http://www.youtube.com/user/storyofstuffproject#p/u
terça-feira, 7 de junho de 2011
Realidade e Fantasia.
Art © copyright 2009, Os Gemeos fiz@uol.com.br . Photos by Brett Webb. |
Os Gêmeos
Os Gêmeos é uma dupla de irmãos gêmeos idênticos grafiteiros de São Paulo, nascidos em 1974, cujos nomes reais são Otávio e Gustavo Pandolfo. Formados em desenho de comunicação pela Escola Técnica Estadual Carlos de Campos, começaram a pintar grafites em 1987 no bairro em que cresceram, o Cambuci, e gradualmente tornaram-se uma das influências mais importantes na cena paulistana, ajudando a definir um estilo brasileiro de grafite.Os trabalhos da dupla estão presentes em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Grécia, Cuba, entre outros países. Os temas vão de retratos de família à crítica social e política; o estilo formou-se tanto pelo hip hop tradicional como pela pichação.
Em 22 de maio de 2008, executaram a pintura da fachada da Tate Modern, de Londres, para a exposição Street Art, juntamente com o grafiteiro brasileiro Nunca, o grupo Faile, de Nova York; JR, de Paris; Blu, da Itália; e Sixeart, de Barcelona.
Vejam fotos da Exposição Vertigem que aconteceu no Museu de Arte Brasileira da FAAP.
http://www.lost.art.br/osgemeos_vertigem_sp_01.htm use as setas do teclado para navegar no site.
Entrevista Com Maria Inês Hamann Peixoto - Arte e Capitalismo - Relações Perigosas
Maria Inês Hamann Peixoto é de Ponta Grossa – PR. Doutora em Educação na área de filosofia, história e educação pela UNICAMP – Universidade de Campinas, é graduada em Pedagogia pela UFPR – Universidade Federal do Paraná, e em Filosofia pela PUC – Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Concluiu especialização em História da Arte / Artes Plásticas na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, envolvendo-se com pesquisa nesse campo do conhecimento, elaborando performances, instalações, esculturas e objetos. De formação marxista, defende o acesso coletivo aos bens culturais, buscando romper com a barreira entre o artista e o público, entendendo a arte como elemento humanístico. É autora do livro “Arte e Grande Público – A Distância a ser Extinta”. Ao longo desta semana, a professora, que também é artista plástica, esteve em São Luís ministrando seminário para educadores, artistas e técnicos administrativos da ONG Formação sobre a concepção marxista de arte e a crítica da mesma dentro do modo de produção da sociedade capitalista, evidenciando as relações hostis entre a sociedade burguesa e a arte. Na última quarta-feira, 24 de outubro, concedeu ao jornalista Paulo Melo Sousa, do JP Turismo, a entrevista abaixo, com a qual brindamos nossos leitores.
Paulo Melo Sousa – Professora, fale-nos um pouco acerca da apropriação da arte pela sociedade burguesa, segundo a concepção marxista.
Maria Hamann Peixoto – Na sociedade burguesa, a arte foi absorvida por uma concepção classista, já que nela existe a classe que detém o domínio econômico e político e a classe trabalhadora, que produz a riqueza. A burguesia, ao se consolidar no poder, começa a forjar dentro da produção artística um nicho específico, denominado pela própria burguesia como aquilo que se conhece como “arte erudita”. Até mesmo dentro do que se denomina de arte popular a burguesia pinça, seleciona alguns artistas que passarão a integrar o que ela chama de grande arte, ou “arte erudita”.
PMS - Qual a raiz dessa diferenciação?
MHP - Primeiramente porque a classe burguesa não tem o menor interesse em compartilhar seu modo de vida; ela quer a distinção em todas as áreas, inclusive na ciência, ao separar o saber que foi criado pelos trabalhadores ao sofisticá-lo, afastando dos próprios trabalhadores a capacidade de alcançá-lo, haja vista, nos dias de hoje, a dificuldade de acesso à universidade pela classe trabalhadora. Esse processo se reproduz na chamada arte erudita, fazendo parte dela apenas aquela arte assim denominada pelo sistema de arte...
PMS - Por favor, explique essa denominação...
MHP - Trata-se de um sistema criado pela burguesia, e que envolve tudo o que se ensina nas escolas sobre arte, o que se publica sobre arte e sobre os artistas, o que é mostrado nos museus, nos espetáculos teatrais, nos salões de arte ou nas bienais. A seleção das obras artísticas é feita segundo critérios internos definidos por esse mesmo sistema, pelos críticos de arte do sistema, separando o que deve ou não compor a grande arte.
PMS - Mas sempre existiu uma reação a esse processo, não é verdade?
MHP - Sim, as vanguardas foram um grito justamente contra tal estado de coisas, contra essa ruptura entre uma arte que se pretende erudita e uma arte chamada de popular, mas também as vanguardas foram absorvidas pelo sistema, que age dessa forma com tudo aquilo que se contrapõe a ele, enfim, que o contradiz. Nós temos o caso típico do Marcel Duchamp...
PMS - Duchamp, sobretudo com o Ready Made A Fonte, um urinol de louça, invertido...
MHP - Sim, ele gritaria: é arte aquilo que eu digo que é arte, não o que vocês dizem que é arte, não me submeto a construir a minha arte dentro dos padrões que os críticos do sistema de arte impõem. Entretanto, Duchamp foi subsumido, especialmente depois de sua morte, já que nessa condição o artista não tem mais como se defender (risos). Não me lembro quem disse isto, que para a burguesia bom artista é o artista morto, pois a obra desse artista consegue atingir alto preço no mercado simplesmente porque não irá mais produzir. Pela lei de mercado, o produto que é pouco ofertado alcança preços altíssimos. Então, Van Gogh, um artista que morreu na miséria, doente, e que conseguiu vender apenas um quadro em vida tem hoje suas obras leiloadas em Londres ou em Nova Iorque por milhões de dólares. Dentro do sistema de arte, a originalidade é um parâmetro muito importante; a arte que é reproduzida não possui valor, tem valor aquilo que é original, aquilo que é único, exatamente em razão das leis do mercado de arte.
PMS - O sistema de arte funciona como estratégia ideológica, um braço do poder!
MHP - De forma simplificada, em tal sistema alguns poucos determinam o que, como, quem é legítimo e quem não é, quem faz arte que deve ser ou não consagrada, e esses poucos, entre si, se reconhecem como autoridade; infelizmente, a maior parte dos artistas fazem de tudo para entrar em tal sistema. Aqueles que permanecem fiéis à verdade da sua arte são excluídos do processo. Esse sistema corrompe, pois os marchands, os críticos de arte passam a determinar aquilo que será efetivamente consagrado, considerado legítimo pelo sistema. A submissão pode atingir o ponto de o artista chegar a produzir quase que em escala para atender as encomendas de suas obras.
PMS - Trata-se, é evidente, de uma apropriação indébita do trabalho, da liberdade de expressão do artista, da sua capacidade de transgressão, enfim, da própria contestação de tal sistema. Fale sobre a fragmentação da arte contemporânea (erudita, popular, e aquela direcionada para as massas, para o consumo fácil), entendida como mercadoria, no âmbito da sociedade capitalista, sujeita ao cabresto da oferta e da procura, segundo a crítica marxista, de acordo com o recorte feito pela senhora em seu livro?
MHP - No meu livro eu mostro a irracionalidade da cisão entre a arte erudita e a arte popular, e mostro ainda a quem serve tal fragmentação. A arte é uma expressão do homem enquanto ser histórico e social. Em cada obra de arte está inscrita toda a história humana anterior ao momento presente, que constitui a humanidade de agora. Essa história, filtrada por nossa individualidade, torna-se nossa história pessoal. Então, a arte é uma expressão da humanidade e que, justamente por isso, deve ser usufruída por todos, mas na verdade é negada à imensa maioria da população. Dessa forma, tudo o que o ser humano construiu é apropriado por uma classe dominante, que provoca a implosão das condições de humanização do homem quando veda à maioria o acesso aos bens culturais produzidos por todos nós.
MHP - Daí a fragmentação do sujeito contemporâneo, como afirma Stuart Hall...
MHP - Exatamente, partindo da fragmentação da sociedade em classes, da fragmentação do trabalho humano e do homem em seu trabalho, que já não tem domínio do processo inteiro do seu trabalho, fazendo apenas parte dele, pois não tem acesso ao produto final, com o que se aufere com a venda do produto. Vende o seu trabalho, sua força de trabalho no mercado, o que gera a fragmentação humana. A arte é uma das criações humanas que resgata a totalidade do ser através de um trabalho de criação livre. Então, junto com o artista, a fruição estética ativa e transforma quem faz arte, quem se relaciona presencialmente com a obra de arte. Cada obra representa uma totalidade, pois o artista que a produziu é uma totalidade em todas as suas dimensões, a dimensão corpórea, os sentidos de um modo geral, a dimensão ética, social, política, enfim, de comunicação...
PMS - Aprofunde um pouco essa idéia!
MHP - Quando falo em dimensão política de ação sobre a realidade e em comunicação, entendo que não fazemos arte para nós mesmos. A arte é para o outro, ela acontece na relação com o outro, essa é uma concepção do materialismo histórico dialético. Quanto mais pública, mais diferenciada e intensa será essa obra. Quando se secciona a sociedade em classes e não se permite que uma determinada classe participe disso impede-se que um número imenso de pessoas se humanize através dessa produção essencialmente humana.
PMS - É possível ao artista sobreviver na sociedade burguesa sendo fiel à sua arte?
MHP - O artista que não se vende ao sistema enfrenta duras penas. Sobreviver da sua arte sem contar com uma outra fonte de renda, nesse contexto, é impossível, pois o sistema o coloca num ostracismo cruel. Da mesma forma, o artista que quer sobreviver dentro do sistema também vive assediado por problemas, pois deve estar sempre se enquadrando naquilo que está na crista da onda. Assistindo ao filme sobre Jackson Pollock, o pintor abstracionista norte-americano, vemos nitidamente ali a ação do sistema de arte, do mercado de arte sobre a produção dele, a ponto de, ao excluí-lo, ao retirá-lo do pedestal no qual o alçaram, pois ele não se alçou, foi alçado, enfim, quando ele é colocado num segundo plano, no período em que Willem de Kooning começava a aparecer, o seu próprio marchand, juntamente com a grande mecenas da arte, Peggy Guggenheim, e mais alguns críticos de arte, explicitamente disseram para o Pollock que ele já era. Então, ele deixa de produzir e se suicida. No sistema, os artistas têm que produzir constantemente, vendendo-se constantemente. Tal e qual no sistema de consumo tradicional, o artista é usado e descartado, pois o mercado só se mantém pela novidade. Todos os artistas que eu conheço que não se submeteram ao sistema possuem outra atividade profissional para a garantia da sobrevivência...
PMS - Sacrifício necessário para o combate a esse sistema daninho...
MHP - Exatamente, mantendo assim um foco de resistência essencial. Eu sempre digo a esses artistas que ensinem arte, que produzam seus trabalhos autênticos, que vendam seus trabalhos de forma a não se submeterem ao sistema. No caso dos artistas plásticos, às vezes o marchand fica até com 80% do valor das obras, o que é um absurdo. A venda direta ao comprador é o ideal. A submissão implica em amordaçar o artista à extração da mais valia, tal e qual o operário que não tem saída e que ganha um mísero salário mínimo. O artista verdadeiro não deve se conformar de forma alguma com a submissão, senão estará definitivamente perdido, fisgado por esse perverso sistema de arte da sociedade burguesa.
Fonte: http://www.jornalpequeno.com.br/2007/10/27/Pagina66641.htm
Paulo Melo Sousa – Professora, fale-nos um pouco acerca da apropriação da arte pela sociedade burguesa, segundo a concepção marxista.
Maria Hamann Peixoto – Na sociedade burguesa, a arte foi absorvida por uma concepção classista, já que nela existe a classe que detém o domínio econômico e político e a classe trabalhadora, que produz a riqueza. A burguesia, ao se consolidar no poder, começa a forjar dentro da produção artística um nicho específico, denominado pela própria burguesia como aquilo que se conhece como “arte erudita”. Até mesmo dentro do que se denomina de arte popular a burguesia pinça, seleciona alguns artistas que passarão a integrar o que ela chama de grande arte, ou “arte erudita”.
PMS - Qual a raiz dessa diferenciação?
MHP - Primeiramente porque a classe burguesa não tem o menor interesse em compartilhar seu modo de vida; ela quer a distinção em todas as áreas, inclusive na ciência, ao separar o saber que foi criado pelos trabalhadores ao sofisticá-lo, afastando dos próprios trabalhadores a capacidade de alcançá-lo, haja vista, nos dias de hoje, a dificuldade de acesso à universidade pela classe trabalhadora. Esse processo se reproduz na chamada arte erudita, fazendo parte dela apenas aquela arte assim denominada pelo sistema de arte...
PMS - Por favor, explique essa denominação...
MHP - Trata-se de um sistema criado pela burguesia, e que envolve tudo o que se ensina nas escolas sobre arte, o que se publica sobre arte e sobre os artistas, o que é mostrado nos museus, nos espetáculos teatrais, nos salões de arte ou nas bienais. A seleção das obras artísticas é feita segundo critérios internos definidos por esse mesmo sistema, pelos críticos de arte do sistema, separando o que deve ou não compor a grande arte.
PMS - Mas sempre existiu uma reação a esse processo, não é verdade?
MHP - Sim, as vanguardas foram um grito justamente contra tal estado de coisas, contra essa ruptura entre uma arte que se pretende erudita e uma arte chamada de popular, mas também as vanguardas foram absorvidas pelo sistema, que age dessa forma com tudo aquilo que se contrapõe a ele, enfim, que o contradiz. Nós temos o caso típico do Marcel Duchamp...
PMS - Duchamp, sobretudo com o Ready Made A Fonte, um urinol de louça, invertido...
MHP - Sim, ele gritaria: é arte aquilo que eu digo que é arte, não o que vocês dizem que é arte, não me submeto a construir a minha arte dentro dos padrões que os críticos do sistema de arte impõem. Entretanto, Duchamp foi subsumido, especialmente depois de sua morte, já que nessa condição o artista não tem mais como se defender (risos). Não me lembro quem disse isto, que para a burguesia bom artista é o artista morto, pois a obra desse artista consegue atingir alto preço no mercado simplesmente porque não irá mais produzir. Pela lei de mercado, o produto que é pouco ofertado alcança preços altíssimos. Então, Van Gogh, um artista que morreu na miséria, doente, e que conseguiu vender apenas um quadro em vida tem hoje suas obras leiloadas em Londres ou em Nova Iorque por milhões de dólares. Dentro do sistema de arte, a originalidade é um parâmetro muito importante; a arte que é reproduzida não possui valor, tem valor aquilo que é original, aquilo que é único, exatamente em razão das leis do mercado de arte.
PMS - O sistema de arte funciona como estratégia ideológica, um braço do poder!
MHP - De forma simplificada, em tal sistema alguns poucos determinam o que, como, quem é legítimo e quem não é, quem faz arte que deve ser ou não consagrada, e esses poucos, entre si, se reconhecem como autoridade; infelizmente, a maior parte dos artistas fazem de tudo para entrar em tal sistema. Aqueles que permanecem fiéis à verdade da sua arte são excluídos do processo. Esse sistema corrompe, pois os marchands, os críticos de arte passam a determinar aquilo que será efetivamente consagrado, considerado legítimo pelo sistema. A submissão pode atingir o ponto de o artista chegar a produzir quase que em escala para atender as encomendas de suas obras.
PMS - Trata-se, é evidente, de uma apropriação indébita do trabalho, da liberdade de expressão do artista, da sua capacidade de transgressão, enfim, da própria contestação de tal sistema. Fale sobre a fragmentação da arte contemporânea (erudita, popular, e aquela direcionada para as massas, para o consumo fácil), entendida como mercadoria, no âmbito da sociedade capitalista, sujeita ao cabresto da oferta e da procura, segundo a crítica marxista, de acordo com o recorte feito pela senhora em seu livro?
MHP - No meu livro eu mostro a irracionalidade da cisão entre a arte erudita e a arte popular, e mostro ainda a quem serve tal fragmentação. A arte é uma expressão do homem enquanto ser histórico e social. Em cada obra de arte está inscrita toda a história humana anterior ao momento presente, que constitui a humanidade de agora. Essa história, filtrada por nossa individualidade, torna-se nossa história pessoal. Então, a arte é uma expressão da humanidade e que, justamente por isso, deve ser usufruída por todos, mas na verdade é negada à imensa maioria da população. Dessa forma, tudo o que o ser humano construiu é apropriado por uma classe dominante, que provoca a implosão das condições de humanização do homem quando veda à maioria o acesso aos bens culturais produzidos por todos nós.
MHP - Daí a fragmentação do sujeito contemporâneo, como afirma Stuart Hall...
MHP - Exatamente, partindo da fragmentação da sociedade em classes, da fragmentação do trabalho humano e do homem em seu trabalho, que já não tem domínio do processo inteiro do seu trabalho, fazendo apenas parte dele, pois não tem acesso ao produto final, com o que se aufere com a venda do produto. Vende o seu trabalho, sua força de trabalho no mercado, o que gera a fragmentação humana. A arte é uma das criações humanas que resgata a totalidade do ser através de um trabalho de criação livre. Então, junto com o artista, a fruição estética ativa e transforma quem faz arte, quem se relaciona presencialmente com a obra de arte. Cada obra representa uma totalidade, pois o artista que a produziu é uma totalidade em todas as suas dimensões, a dimensão corpórea, os sentidos de um modo geral, a dimensão ética, social, política, enfim, de comunicação...
PMS - Aprofunde um pouco essa idéia!
MHP - Quando falo em dimensão política de ação sobre a realidade e em comunicação, entendo que não fazemos arte para nós mesmos. A arte é para o outro, ela acontece na relação com o outro, essa é uma concepção do materialismo histórico dialético. Quanto mais pública, mais diferenciada e intensa será essa obra. Quando se secciona a sociedade em classes e não se permite que uma determinada classe participe disso impede-se que um número imenso de pessoas se humanize através dessa produção essencialmente humana.
PMS - É possível ao artista sobreviver na sociedade burguesa sendo fiel à sua arte?
MHP - O artista que não se vende ao sistema enfrenta duras penas. Sobreviver da sua arte sem contar com uma outra fonte de renda, nesse contexto, é impossível, pois o sistema o coloca num ostracismo cruel. Da mesma forma, o artista que quer sobreviver dentro do sistema também vive assediado por problemas, pois deve estar sempre se enquadrando naquilo que está na crista da onda. Assistindo ao filme sobre Jackson Pollock, o pintor abstracionista norte-americano, vemos nitidamente ali a ação do sistema de arte, do mercado de arte sobre a produção dele, a ponto de, ao excluí-lo, ao retirá-lo do pedestal no qual o alçaram, pois ele não se alçou, foi alçado, enfim, quando ele é colocado num segundo plano, no período em que Willem de Kooning começava a aparecer, o seu próprio marchand, juntamente com a grande mecenas da arte, Peggy Guggenheim, e mais alguns críticos de arte, explicitamente disseram para o Pollock que ele já era. Então, ele deixa de produzir e se suicida. No sistema, os artistas têm que produzir constantemente, vendendo-se constantemente. Tal e qual no sistema de consumo tradicional, o artista é usado e descartado, pois o mercado só se mantém pela novidade. Todos os artistas que eu conheço que não se submeteram ao sistema possuem outra atividade profissional para a garantia da sobrevivência...
PMS - Sacrifício necessário para o combate a esse sistema daninho...
MHP - Exatamente, mantendo assim um foco de resistência essencial. Eu sempre digo a esses artistas que ensinem arte, que produzam seus trabalhos autênticos, que vendam seus trabalhos de forma a não se submeterem ao sistema. No caso dos artistas plásticos, às vezes o marchand fica até com 80% do valor das obras, o que é um absurdo. A venda direta ao comprador é o ideal. A submissão implica em amordaçar o artista à extração da mais valia, tal e qual o operário que não tem saída e que ganha um mísero salário mínimo. O artista verdadeiro não deve se conformar de forma alguma com a submissão, senão estará definitivamente perdido, fisgado por esse perverso sistema de arte da sociedade burguesa.
Fonte: http://www.jornalpequeno.com.br/2007/10/27/Pagina66641.htm
segunda-feira, 6 de junho de 2011
RIO DESIGN
Resolvi postar aqui uma parte do que vi la no fashion Rio do dia 02 e 03/06. Esse ano o evento apresentou um espaço para obras de arte que passeava das características mais simples às tecnológicas mostrando o Design como elemento fundamental para o desenvolvimento da indústria, com base para o conceito do espaço. O lounge contou com uma mostra de produtos produzidos pela Indústria do Rio e pelos Criativos do Rio. A proposta é apresentar o Design não só na Moda, como em todos os segmentos da indústria de transformação.
"Muito do que podemos fazer com design depende do contexto em que fazemos nossas perguntas. Uma definição de um inovador é a de alguém que é capaz de fazer a pergunta que ninguém pensou em fazer antes!"
RIO DESIGN:
Poltrona Chifruda - Sergio Rodrigues, 1963 |
Relógio New Old - Doppel, 1999 |
Projeto piloto - Muggia 2009 |
Sofá Knot - Latoog, 1999 |
SARAMAGO, Jose.
BIOGRAFIA
José Saramago é um dos romancistas mais populares do mundo nasceu na aldeia de Azinhaga Português em 16 de novembro de 1922. Ele era filho de camponeses pobres, que marcou profundamente sua ideologia esquerdista que nunca abandonar. Passou a infância na aldeia de Azinhaga, a família mudou um tempo na Argentina, e depois se fixou em Lisboa.
Ele se casou com Ilda Reis, em 1944, com quem teve sua filha Violante.
Este escritor auto-publicou seu primeiro romance, "Terra do Pecado, em 1947. Embora este trabalho recebeu elogios, Saramago decidiu inéditas mais de 20 anos. Jornalista e membro do Partido Comunista Português, sofreu censura e perseguição durante a ditadura de Salazar. Juntou-se a Revolução dos Cravos chamados que trouxe a democracia a Portugal em 1974.
Manteve uma posição cética intelectual e ética e estética acima de partidarismos políticos, e comprometido com a raça humana. Uma visão controversa da história e da cultura são o cerne de suas obras. Ele ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1998, tornando-se o primeiro escritor Português para obtê-lo. Ele foi homenageado por seu trabalho com inúmeros prémios e doutoramentos honoris causa (das universidades de Turim, Sevilha, Manchester, Castilla-La Mancha e Brasília). Ele recebeu o Prêmio Camões, equivalente ao Prêmio Cervantes em países de língua Português.
Seu trabalho é considerado pela crítica mundial como um dos mais importantes da literatura contemporânea.
Ele passou seus últimos anos em sua casa na ilha espanhola de Lanzarote (Ilhas Canárias), o aldo sua esposa Pilar del Río.
Levantado do chão (1980) foi o romance que o revelou como o grande romancista Português maduros e inovadores. É um romance histórico, situado no Alentejo, entre 1910 e 1979, uma língua de camponeses, um robusto e documentado e um estilo humorístico e sarcástico dramaticamente chamou a atenção na época. trabalho contínuo de grande interesse como Memorial do Convento (1982), O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984), A Jangada de Pedra (1986), História do cerco de Lisboa (1989), O Evangelho Segundo Jesus (1991) e Ensaio sobre a Cegueira (1995), obra em que o autor a partir de considerações éticas adverte sobre "a responsabilidade de ter olhos quando os outros perderam."
Ele faleceu em 18 de junho de 2010.
REFERÊNCIAS:
Biográfico
1997 Cadernos de Lanzarote (Lanzarote documentos, coleta (1993-1995))
2001 Cadernos de Lanzarote (Lanzarote documentos, coleta (1996-1997))
Como 2006 de memória pequeno. (As pequenas memórias, lembranças de sua infância)
Poesia
1966 Possíveis Os poemas (Poemas possível)
1970 Provavelmente alegria (provavelmente alegria)
1975 O Ano de 1993 (O ano de 1993)
2005 Poesia Completa (Antologia)
Histórias
Objeto Quase 1978 (Quase um objeto, histórias)
1979 Poéticas dois sentidos: ou ouvido (os cinco sentidos: audição)
1998 O conto da Ilha inconnu (Conto da Ilha Desconhecida ", todas as ilhas, incluindo conhecidas, são desconhecidas até que a terra sobre eles)
2001 Uma flor Maior do Mundo (a maior flor do mundo, a história das crianças)
2009 O Notebook (blog Europeu de Saramago)
Novela
1947 Terra do pecado (Terra do Pecado)
Claraboia 1948 (Skylight, o romance nunca publicado)
1977 Pintura e Caligrafia Manual (Manual de Pintura e Caligrafia, romance filosófico sobre a figura do artista)
1980 Levantado do Chão (levantamento, a história de várias gerações de camponeses Português, testemunhando as dificuldades do campo e um período trágico, que culmina com o triunfo da Revolução dos Cravos)
1982 Memorial do convento (Memorial do convento, a tradução de Basilio Losada ganhou o Prêmio Nacional para a tradução)
1984 O ano da Morte de Ricardo Reis (O Ano da Morte de Ricardo Reis)
1986 A jangada de Pedra (A Jangada de Pedra, a Península Ibérica mostra o resto da Europa e navega pelo Atlântico)
1989 História do Cerco de Lisboa (História do cerco de Lisboa, em 1147)
1991 O Evangelho Segundo Jesus Cristo (O Evangelho Segundo Jesus Cristo, a visão original da vida do fundador do cristianismo)
1995 Ensaio sobre um Cegueira (Blindness, uma frase para uma estranha epidemia de cegueira branca da Cidade)
1997 OS Todos nomos (Todos os nomes, um romance sobre Don José, um burocrata kafkiano de ser encontrado no cartão de registro civil de uma mulher, que nem sequer conhece o cara, se apaixona perdidamente, e vai procurar)
2000 A Caverna (The Cave (romance), um romance do mito platônico e critica o consumismo)
2002 O Homem duplicado (duplicata homem, dois homens são idênticos milímetros, explora a angústia de estar perdido em uma sociedade de massa anônimos)
2004 Ensaio sobre a lucidez (Ensaio sobre a clareza, investiga os limites da democracia)
2005 Como Morte da intermitentes (morte intermitentemente, aproximadamente um país onde as pessoas deixam de morrer)
2008 A Viagem do Elefante (A viagem do elefante)
2009 Cain
Crônicas
1971 e do Outro do mundo (este mundo eo próximo, as crônicas publicadas no jornal "A Capital")
1973 A Bagagem do viajante (bagagem de viajante, as crônicas publicadas no jornal "A Capital" e "Jornal do Fundão)
Como 1974 opiniões TeVe que quer DL (DL tinha opiniões, políticas Crônicas)
I Apontamentos 1977 (notas, relatórios publicados nos jornais "Diário de Lisboa" (1972-1973) e "Diário de Noticias" (1975))
Guia Turístico
1981 Viagem a (Volta a Portugal), Portugal
Teatro
1979 A Noite (The Night)
Maio 1980 farei com este Livro? (O que eu faço com este livro?)
1987 A segunda vida de Francisco de Assis (A Segunda Morte de Francisco de Assis)
Em Nomine Dei 1993
2005 Don Giovanni OU O dissoluto absolvendo
PRÊMIOS
Honorário Irmandade do Residencia de Estudiantes, Universidad Carlos III (Madrid, Espanha)
Chevalier de l'Ordre des Arts et des Lettres (França)
Comendador da Ordem Militar de Santiago de Espada (Portugal)
Doutor Honoris Causa pela Universidad Autónoma del Estado de México (México)
Doutor Honoris Causa pela Universidade Autônoma de Madrid (Espanha)
Doutor Honoris Causa pela Universidade de Brasília (Brasil)
Doutor Honoris Causa pela Universidade de (Espanha) Salamanca
Doutor Honoris Causa pela Universidade de Castilla-La Mancha (Espanha)
Doutor Honoris Causa pela Universidade de El Salvador (El Salvador)
Doutor Honoris Causa pela Universidade de Costa Rica
Doutor Honoris Causa pela Universidade de Manchester (Reino Unido)
Doutor Honoris Causa pela Universidade de (Espanha) Sevilla
Doutor Honoris Causa pela Universidade de Turim (Itália)
Doutor Honoris Causa pela Universidade Politécnica de Valência (21 de janeiro de 1999)
Teatro Gran Prix, a Associação de Escritores Português
Grande Prêmio de Romance e Ficção (da Associação Portuguesa de Escritores), 1991 (Evangelho Segundo Jesus).
Membro Honorário da Academia da língua Canaria
Membro Correspondente da Academia Argentina de Letras
Membro da Academia Europeia de Yuste (Yuste, Espanha)
Membro da Academia Universal das Culturas (Paris)
Membro do Parlamento Internacional de Escritores (Estrasburgo)
Membro do Conselho de Honra da Fundação César Manrique (Lanzarote, Canárias)
Membro honorário do Conselho do Instituto de Filosofia do Direito e Histórico e Estudos Políticos da Universidade de Pisa (Itália)
Juan Prêmio Arcebispo de San Clemente (Santiago de Compostela)
Brancatti Prémio (Zafferana, Itália), 1992 (Ensaio sobre a Cegueira).
Prémio Camões (1995)
Prémio Cidade de Lisboa, 1980 (do chão).
Prêmio Consagração Carreira da Sociedade Portuguesa de Autores, 1995.
Prêmio da Crítica (da Associação Português de Críticos de Arte), 1985 (O Ano da Morte de Ricardo Reis).
Prémio Dom Dinis (Fundação da Casa de Mateus), 1986 (O Ano da Morte de Ricardo Reis).
Ennio Morricone Prêmio Flaiano (Itália), 1992 (do chão).
Prêmio Europeu de Comunicação Jordi Xifra Heras (Girona)
Grinzane - Cavour (Alba, Itália), 1987 (O Ano da Morte de Ricardo Reis).
Internacional Prémio Literário Mondello (Palermo, Itália), 1992 (Ensaio sobre a Cegueira).
Prêmio Literário Cidade de Lisboa, 1983 (Memorial do Convento).
Prêmio Literário Cidade de Lisboa
Prémio Nobel da Literatura (08 de outubro de 1998).
Prémio Pen Club Português, 1983 (Memorial do Convento).
Prémio Pen Club, 1985 (O Ano da Morte de Ricardo Reis).
Penne Award (Mosca, Penne, Itália)
Prêmio Rosalía de Castro (Vigo)
Scanno Prémio (Gabriele d'Annunzio Universidade, Chieti)
Vida Literária Associação Português Prêmio de Escritores, 1993.
Presidente Honorário da empresa nonexecutive Sintratel [1]
Membro Honorário da Sociedade Português de Autores (Lisboa)
O prêmio Independent Foreign Fiction (Inglaterra), 1993 (O Ano da Morte de Ricardo Reis).
Filho favorito da Andaluzia, de 2007.
LINKS
http://www.rnw.nl/informarn/html/cul020923_saramago.html
Biografia, bibliografia, texto e artigos de notícias.
www.mundolatino.org/cultura/saramago/saramag0.htm
Biografia, bibliografia, texto e artigos de 1998, Nobel de Literatura
http://www.el-mundo.es/larevista/num129/textos/chiapa2.html
Falando ao jornal de José Saramago (Portugal, 1922) na Cidade do México depois de sua viagem de Chiapas, em 14 e 15 de março.
http://www.rnw.nl/informarn/html/cul020923_saramago.html
José Saramago entrevista concedida à Rádio Neederland
http://www.athenea.es.org/platic/saramago.htm
Entrevista com José Saramago por Daniel Molini
http://www.alfaguara.com.mx/saram.htm
Editorial Alfaguara.Página dedicado a J. Saramago.
http://www.ucm.es/info/especulo/numero19/saramago.html
José Saramago no artigo do Jornal SPECULUM
http://faculty.ssu.edu/ ~ bnstiegl / saramago.html
Saramago carta ao presidente do Uruguai, em solidariedade com o poeta Juan Gelman
http://www.instituto-camoes.pt/escritores/saramago.htm
Site oficial do Instituto Camões de Lisboa
sexta-feira, 3 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Janela da Alma
Edvaldo Mascarenhas
REFLEXÃO
Em Janela da Alma observa-se que no relato de Saramago, ele nos reporta a uma reflexão problemática mundial,que é a falta de humanidade e de respeito à sociedade.
O que poderia se fazer para dar um pouco de conforto a essa?
É traçar um plano político educacional artístico social,onde o aprendizado através das artes, teria um foco maior dando oprtunidade a todos de adquirir um vasto conhecimento de mundo.Esse marcado pela indigência cultural,pela desumanidade social.
Estamos vivendo uma guerra de descultura,deseducação,onde vale mais essa sociedade menos aculturada,escolarizada?
Não!Esperamos um povo que saiba se colocar,reivindicar e buscar por suas origens e,que seja forte,que tenha oprtunidade de mostrar seu valor na sua diversidade cultural,que possa ter a chance de abrir a boca e gritar:
Somos um povo que sabemos o que estamos vivendo , Somos humanos e que temos o direito de educação e cultura para que possamos crescer socialmente intelectual.
" Uma pessoa que não conhece sua passada Hitória,Origem e Cultura,è como uma arvore sem raízes".
(Peter Tosh)
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Arte e o Capitalismo.
As pessoas sabem que os problemas do mundo estão aí. E o que se faz para resolvê-los?"
José Saramago
Escritor Português
Escritor Português
Pergunta lançada pelo escritor José Saramago em seu depoimento que faz parte do Documentário Janela da Alma de João Jardim e Walter Carvalho.
Relacione as provocações apresentadas por Saramago com a Arte e o Fazer Arte.
José Saramago aborta de forma muito objetiva o poder que o capitalismo tem em manipular e reger a nossa sociedade, sempre a favor dos seus interesses, visando o aumento e crescimento da sociedade de consumo. Para o campo das artes não é diferente, pois a maioria das produções artísticas sofre influência direta do capitalismo, que “apóia” o que hoje é rentável.
A cultura de massa que hoje é aplicada não possibilita uma independência para a arte, toda e qualquer linguagem esta sobre as regras determinadas pela cultura, da qual o capitalismo faz uso para determinar as tendências que o mercado da arte deve seguir.
Esse tipo de influência prejudica muito o lado criativo das produções artísticas, em decorrência do interesse em dar credito ao que é seguro, rentável, que já deu certo. Desta forma se observa o grande número de cópias e releituras de trabalhos já consagrados.
Victor Aede
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