"É incontestável que a arte deve conter valor social; como poderoso meio de comunicação que é, deve ser dirigida e em termos compreensíveis à percepção da humanidade." Rockwell Kent
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Bahia em Cena!!!Oficinas e Teatro a preços populares!!!
quinta-feira, 28 de julho de 2011
MAM-BA CONVIDA | CICLO DE CONVERSAS SOBRE ARTE: PROCESSOS DE CRIAÇÃO
MAM - Museu de Arte Moderna da Bahia
www.mam.ba.gov.br
E-mail: educativomam@gmail.com
Fone: (+5571) 3117- 6141/ Fax: 3117 – 6133
terça-feira, 19 de julho de 2011
sábado, 16 de julho de 2011
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Naturalmente!
http://youtu.be/i1jjNCwSk8U
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Dia Interncaional do Homem - 15 de Julho
Ao nascer provei do teu abraço e me sentia nas alturas, te conheci como PAI.
Ainda nas brincadeiras da infância conheci um amigo pra vida toda, meu IRMÃO.
Como era bom desfrutar do carinho e ouvir as histórias do meu AVÔ.
Nas festas de família contava as horas esperando a chegada do TIO, pai do meu PRIMO.
Na adolescência esperei o meu príncipe que se fez presente na figura do NAMORADO.
Chegando as responsabilidades da vida conheci o MARIDO, companheiro de todas as horas.
Foi com imensa alegria que te recebi, meu FILHO, o meu amor te acompanhará pela vida inteira.
Sobrinho motivo de orgulho, sempre é lindo. Presente que recebi do meu CUNHADO.
PADRINHO auxiliar do pai.
Nos momentos difíceis da vida sempre contei com aqueles que fizeram o papel de AMIGO.
Querido homem, seja você quem for, não importa qual destes papéis desempenha.
A você também foi dado o direito de chorar e se emocionar, seja másculo ou delicado.
Não importam suas escolhas políticas, sexuais, religiosas, esportivas, pode até torcer pelo Bahêa.
Lembre de amar-se e fortalecer seus vínculos de afeto.
Cuide da Saúde do Corpo, da Mente e do Espírito.
FELIZ DIA 15 DE JULHO – DIA INTERNACIONAL DO HOMEM.
Ana Maria Oliveira da Silva
(BI de Artes – Diurno / 2010.1
quarta-feira, 13 de julho de 2011
E se houvesse apenas uma?
Com base nos problemas ambientais, entendemos que a arte possa ser uma linguagem mais próxima para a reflexão da massa populacional soteropolitana, que agride muitas vezes, de forma imperceptível o meio ambiente.
Responsáveis pelo manifesto CO2:
Dandara Novato, Julival Raymundo, Milena Ferreira, Milena Moreira e Verona Reis.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Exposição no MAB conta a história de Salvador
- Data e Horário
- Até 03 de julho, sempre às quinta-feiras 14 às 19 horas de terça a sexta, e das 14:30 às 18:30 nos finais de semana
- Local
- Museu de Arte da Bahia
- Valores
- Gratuito
quarta-feira, 29 de junho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
MUTO a wall-painted animation by BLU
domingo, 19 de junho de 2011
Leitura recomendada pelo Prof. Naomar Almeida aos BIs
educar para mudar de ofício?
Por Claudio de Moura Castro*
* Assessor especial da presidência do Grupo Positivo, doutor em economia pela Universidade de Vanderbilt; foi diretor-geral da Capes, chefe da divisão de políticas de formação da OIT e economista sênior de Recursos Humanos do Banco Mundial; ensinou nos programas de mestrado da PUC/Rio, FGV, Universidade de Chicago, UnB, Universidade de Genebra e Universidade da Borgonha em Dijon
[1] Quanto mais sólida e longa é a educação recebida nos níveis anteriores, mais o curso superior pode se concentrar nos assuntos da profissão a ser aprendida; [2] Cada vez mais os empregos se afastam dos diplomas, a variedade de empregos torna-se cada vez maior do que a de diplomas e cresce também o número de diplomados que não encontram emprego correspondente; [3] Quanto maior a chance de mudanças ocupacionais ao longo da vida, maior a importância de reforçar a formação de base que, é sempre útil, qualquer que seja a ocupação. Ao contrário do que pensariam almas mais afoitas, o ensino superior não pode ser visto apenas como um aprofundamento cada vez maior em um campo do conhecimento cada vez menor. Na Rússia Soviética, era tamanha a abundância de diplomas que havia um curso de engenharia química de tintas com base sintética e outra engenharia separada para tintas com base natural. Tal exemplo era frequentemente apontado como o cúmulo da especialização. Leia artigo completo.. |
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Thousand Hand Guan Yin
"Enquanto você é gentil e existe amor em seu coração
Mil mãos virão naturalmente em sua ajuda,
Enquanto você é gentil e existe amor em seu coração
Você vai chegar com mil mãos para ajudar os outros.
. Guan Yin é o Bodhisattva da Compaixão, reverenciado pelos budistas como a Deusa da Misericórdia. Seu nome é uma abreviação de Guan Shi Yin. Guan significa observar, assistir ou monitor; Shi significa o mundo; Yin significa sons, mais especificamente os sons de quem sofre. Assim, Guan Yin é um ser compassivo, que aguarda, e responde, as pessoas no mundo que clamam por ajuda."
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Arte com plástico reciclado
David Edgar é artista e professor aposentado da Universidade de Charlotte. Depois de 25 anos fazendo esculturas em metal, hoje trabalha com garrafas de detergente. Ele batizou o projeto de "Plastiquarium: recycled plastic art" e as peças são um show! Afinal, de velhas embalagens plásticas de detergentes e diversos outros produtos, ele cria esculturas incríveis. São peixes e outras criaturas que ao mesmo tempo que encantam, assustam, já que os "bichos" plásticos que entopem nossos rios e mares não são bonitinhos e inofensivos assim.
Veja mais no site do artista http://shadetreestudiosonline.net/plastiquarium_gallery.html
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Quem quiser ver os slides completos da apresentação sobre MÁRIO DE ANDRADE: VIDA E OBRA
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Vídeos de dança exibidos na aula de 06/06
http://www.youtube.com/watch?v=1xdhElJvJhI
http://www.youtube.com/watch?v=1xdhElJvJhI
http://www.youtube.com/watch?v=eMmFvCXdx3g
http://www.youtube.com/watch?v=eMmFvCXdx3g
A História dos Eletrônicos por Annie Leonard
A História das Coisas ou The Story of Stuff (http://www.storyofstuff.com) é um projeto criado por Annie Leonard que visa ampliar as discussões sobre uma série de preocupações ambientais, sociais e econômicas, do envolvimento crescente das coisas nas comunidades, de modo a centrar nos esforços estratégicos para construir um mundo mais sustentável e justo.
Annie Leonard nasceu em 1964 em Seattle, Washington, é uma “expert” em matéria de comércio internacional, cooperação internacional, Desenvolvimento sustentável e saúde ambiental. É conhecida como criadora e narradora do documentário de animação The Story of Stuff (A história das coisas), que trata sobre o ciclo de vida de bens materiais. Também publicou uma versão em livro do filme, lançado em março de 2010 pela Free Press, da Simon & Schuster, os documentários The Story of Cap and Trade sobre Comércio internacional de emissões, e em 2010, The Story of Bottled Water.
Annie Leonard desvendou a indústria de eletrônicos. O resultado pode ser visto no vídeo abaixo.
Para ver outros videos:
http://www.youtube.com/user/storyofstuffproject#p/u
Fonte: http://www.drsa.com.br/2011/01/30/a-historia-dos-eletronicos-por-annie-leonard/
http://www.youtube.com/user/storyofstuffproject#p/u
terça-feira, 7 de junho de 2011
Realidade e Fantasia.
Art © copyright 2009, Os Gemeos fiz@uol.com.br . Photos by Brett Webb. |
Entrevista Com Maria Inês Hamann Peixoto - Arte e Capitalismo - Relações Perigosas
Paulo Melo Sousa – Professora, fale-nos um pouco acerca da apropriação da arte pela sociedade burguesa, segundo a concepção marxista.
Maria Hamann Peixoto – Na sociedade burguesa, a arte foi absorvida por uma concepção classista, já que nela existe a classe que detém o domínio econômico e político e a classe trabalhadora, que produz a riqueza. A burguesia, ao se consolidar no poder, começa a forjar dentro da produção artística um nicho específico, denominado pela própria burguesia como aquilo que se conhece como “arte erudita”. Até mesmo dentro do que se denomina de arte popular a burguesia pinça, seleciona alguns artistas que passarão a integrar o que ela chama de grande arte, ou “arte erudita”.
PMS - Qual a raiz dessa diferenciação?
MHP - Primeiramente porque a classe burguesa não tem o menor interesse em compartilhar seu modo de vida; ela quer a distinção em todas as áreas, inclusive na ciência, ao separar o saber que foi criado pelos trabalhadores ao sofisticá-lo, afastando dos próprios trabalhadores a capacidade de alcançá-lo, haja vista, nos dias de hoje, a dificuldade de acesso à universidade pela classe trabalhadora. Esse processo se reproduz na chamada arte erudita, fazendo parte dela apenas aquela arte assim denominada pelo sistema de arte...
PMS - Por favor, explique essa denominação...
MHP - Trata-se de um sistema criado pela burguesia, e que envolve tudo o que se ensina nas escolas sobre arte, o que se publica sobre arte e sobre os artistas, o que é mostrado nos museus, nos espetáculos teatrais, nos salões de arte ou nas bienais. A seleção das obras artísticas é feita segundo critérios internos definidos por esse mesmo sistema, pelos críticos de arte do sistema, separando o que deve ou não compor a grande arte.
PMS - Mas sempre existiu uma reação a esse processo, não é verdade?
MHP - Sim, as vanguardas foram um grito justamente contra tal estado de coisas, contra essa ruptura entre uma arte que se pretende erudita e uma arte chamada de popular, mas também as vanguardas foram absorvidas pelo sistema, que age dessa forma com tudo aquilo que se contrapõe a ele, enfim, que o contradiz. Nós temos o caso típico do Marcel Duchamp...
PMS - Duchamp, sobretudo com o Ready Made A Fonte, um urinol de louça, invertido...
MHP - Sim, ele gritaria: é arte aquilo que eu digo que é arte, não o que vocês dizem que é arte, não me submeto a construir a minha arte dentro dos padrões que os críticos do sistema de arte impõem. Entretanto, Duchamp foi subsumido, especialmente depois de sua morte, já que nessa condição o artista não tem mais como se defender (risos). Não me lembro quem disse isto, que para a burguesia bom artista é o artista morto, pois a obra desse artista consegue atingir alto preço no mercado simplesmente porque não irá mais produzir. Pela lei de mercado, o produto que é pouco ofertado alcança preços altíssimos. Então, Van Gogh, um artista que morreu na miséria, doente, e que conseguiu vender apenas um quadro em vida tem hoje suas obras leiloadas em Londres ou em Nova Iorque por milhões de dólares. Dentro do sistema de arte, a originalidade é um parâmetro muito importante; a arte que é reproduzida não possui valor, tem valor aquilo que é original, aquilo que é único, exatamente em razão das leis do mercado de arte.
PMS - O sistema de arte funciona como estratégia ideológica, um braço do poder!
MHP - De forma simplificada, em tal sistema alguns poucos determinam o que, como, quem é legítimo e quem não é, quem faz arte que deve ser ou não consagrada, e esses poucos, entre si, se reconhecem como autoridade; infelizmente, a maior parte dos artistas fazem de tudo para entrar em tal sistema. Aqueles que permanecem fiéis à verdade da sua arte são excluídos do processo. Esse sistema corrompe, pois os marchands, os críticos de arte passam a determinar aquilo que será efetivamente consagrado, considerado legítimo pelo sistema. A submissão pode atingir o ponto de o artista chegar a produzir quase que em escala para atender as encomendas de suas obras.
PMS - Trata-se, é evidente, de uma apropriação indébita do trabalho, da liberdade de expressão do artista, da sua capacidade de transgressão, enfim, da própria contestação de tal sistema. Fale sobre a fragmentação da arte contemporânea (erudita, popular, e aquela direcionada para as massas, para o consumo fácil), entendida como mercadoria, no âmbito da sociedade capitalista, sujeita ao cabresto da oferta e da procura, segundo a crítica marxista, de acordo com o recorte feito pela senhora em seu livro?
MHP - No meu livro eu mostro a irracionalidade da cisão entre a arte erudita e a arte popular, e mostro ainda a quem serve tal fragmentação. A arte é uma expressão do homem enquanto ser histórico e social. Em cada obra de arte está inscrita toda a história humana anterior ao momento presente, que constitui a humanidade de agora. Essa história, filtrada por nossa individualidade, torna-se nossa história pessoal. Então, a arte é uma expressão da humanidade e que, justamente por isso, deve ser usufruída por todos, mas na verdade é negada à imensa maioria da população. Dessa forma, tudo o que o ser humano construiu é apropriado por uma classe dominante, que provoca a implosão das condições de humanização do homem quando veda à maioria o acesso aos bens culturais produzidos por todos nós.
MHP - Daí a fragmentação do sujeito contemporâneo, como afirma Stuart Hall...
MHP - Exatamente, partindo da fragmentação da sociedade em classes, da fragmentação do trabalho humano e do homem em seu trabalho, que já não tem domínio do processo inteiro do seu trabalho, fazendo apenas parte dele, pois não tem acesso ao produto final, com o que se aufere com a venda do produto. Vende o seu trabalho, sua força de trabalho no mercado, o que gera a fragmentação humana. A arte é uma das criações humanas que resgata a totalidade do ser através de um trabalho de criação livre. Então, junto com o artista, a fruição estética ativa e transforma quem faz arte, quem se relaciona presencialmente com a obra de arte. Cada obra representa uma totalidade, pois o artista que a produziu é uma totalidade em todas as suas dimensões, a dimensão corpórea, os sentidos de um modo geral, a dimensão ética, social, política, enfim, de comunicação...
PMS - Aprofunde um pouco essa idéia!
MHP - Quando falo em dimensão política de ação sobre a realidade e em comunicação, entendo que não fazemos arte para nós mesmos. A arte é para o outro, ela acontece na relação com o outro, essa é uma concepção do materialismo histórico dialético. Quanto mais pública, mais diferenciada e intensa será essa obra. Quando se secciona a sociedade em classes e não se permite que uma determinada classe participe disso impede-se que um número imenso de pessoas se humanize através dessa produção essencialmente humana.
PMS - É possível ao artista sobreviver na sociedade burguesa sendo fiel à sua arte?
MHP - O artista que não se vende ao sistema enfrenta duras penas. Sobreviver da sua arte sem contar com uma outra fonte de renda, nesse contexto, é impossível, pois o sistema o coloca num ostracismo cruel. Da mesma forma, o artista que quer sobreviver dentro do sistema também vive assediado por problemas, pois deve estar sempre se enquadrando naquilo que está na crista da onda. Assistindo ao filme sobre Jackson Pollock, o pintor abstracionista norte-americano, vemos nitidamente ali a ação do sistema de arte, do mercado de arte sobre a produção dele, a ponto de, ao excluí-lo, ao retirá-lo do pedestal no qual o alçaram, pois ele não se alçou, foi alçado, enfim, quando ele é colocado num segundo plano, no período em que Willem de Kooning começava a aparecer, o seu próprio marchand, juntamente com a grande mecenas da arte, Peggy Guggenheim, e mais alguns críticos de arte, explicitamente disseram para o Pollock que ele já era. Então, ele deixa de produzir e se suicida. No sistema, os artistas têm que produzir constantemente, vendendo-se constantemente. Tal e qual no sistema de consumo tradicional, o artista é usado e descartado, pois o mercado só se mantém pela novidade. Todos os artistas que eu conheço que não se submeteram ao sistema possuem outra atividade profissional para a garantia da sobrevivência...
PMS - Sacrifício necessário para o combate a esse sistema daninho...
MHP - Exatamente, mantendo assim um foco de resistência essencial. Eu sempre digo a esses artistas que ensinem arte, que produzam seus trabalhos autênticos, que vendam seus trabalhos de forma a não se submeterem ao sistema. No caso dos artistas plásticos, às vezes o marchand fica até com 80% do valor das obras, o que é um absurdo. A venda direta ao comprador é o ideal. A submissão implica em amordaçar o artista à extração da mais valia, tal e qual o operário que não tem saída e que ganha um mísero salário mínimo. O artista verdadeiro não deve se conformar de forma alguma com a submissão, senão estará definitivamente perdido, fisgado por esse perverso sistema de arte da sociedade burguesa.
Fonte: http://www.jornalpequeno.com.br/2007/10/27/Pagina66641.htm
segunda-feira, 6 de junho de 2011
RIO DESIGN
Poltrona Chifruda - Sergio Rodrigues, 1963 |
Relógio New Old - Doppel, 1999 |
Projeto piloto - Muggia 2009 |
Sofá Knot - Latoog, 1999 |
SARAMAGO, Jose.
BIOGRAFIA
Ele ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1998, tornando-se o primeiro escritor Português para obtê-lo. Ele foi homenageado por seu trabalho com inúmeros prémios e doutoramentos honoris causa (das universidades de Turim, Sevilha, Manchester, Castilla-La Mancha e Brasília). Ele recebeu o Prêmio Camões, equivalente ao Prêmio Cervantes em países de língua Português.
Seu trabalho é considerado pela crítica mundial como um dos mais importantes da literatura contemporânea.
Ele passou seus últimos anos em sua casa na ilha espanhola de Lanzarote (Ilhas Canárias), o aldo sua esposa Pilar del Río.
LINKS
http://www.rnw.nl/informarn/html/cul020923_saramago.html
Biografia, bibliografia, texto e artigos de notícias.
www.mundolatino.org/cultura/saramago/saramag0.htm
Biografia, bibliografia, texto e artigos de 1998, Nobel de Literatura
http://www.el-mundo.es/larevista/num129/textos/chiapa2.html
Falando ao jornal de José Saramago (Portugal, 1922) na Cidade do México depois de sua viagem de Chiapas, em 14 e 15 de março.
http://www.rnw.nl/informarn/html/cul020923_saramago.html
José Saramago entrevista concedida à Rádio Neederland
http://www.athenea.es.org/platic/saramago.htm
Entrevista com José Saramago por Daniel Molini
http://www.alfaguara.com.mx/saram.htm
Editorial Alfaguara.Página dedicado a J. Saramago.
http://www.ucm.es/info/especulo/numero19/saramago.html
José Saramago no artigo do Jornal SPECULUM
http://faculty.ssu.edu/ ~ bnstiegl / saramago.html
Saramago carta ao presidente do Uruguai, em solidariedade com o poeta Juan Gelman
http://www.instituto-camoes.pt/escritores/saramago.htm
Site oficial do Instituto Camões de Lisboa
sexta-feira, 3 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Janela da Alma
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Arte e o Capitalismo.
Escritor Português
José Saramago aborta de forma muito objetiva o poder que o capitalismo tem em manipular e reger a nossa sociedade, sempre a favor dos seus interesses, visando o aumento e crescimento da sociedade de consumo. Para o campo das artes não é diferente, pois a maioria das produções artísticas sofre influência direta do capitalismo, que “apóia” o que hoje é rentável.
A cultura de massa que hoje é aplicada não possibilita uma independência para a arte, toda e qualquer linguagem esta sobre as regras determinadas pela cultura, da qual o capitalismo faz uso para determinar as tendências que o mercado da arte deve seguir.
Esse tipo de influência prejudica muito o lado criativo das produções artísticas, em decorrência do interesse em dar credito ao que é seguro, rentável, que já deu certo. Desta forma se observa o grande número de cópias e releituras de trabalhos já consagrados.
Victor Aede
terça-feira, 31 de maio de 2011
Paulo Nascimento
Saramago inicia seu discurso expondo alguns porquês. Cita o comportamento e reflete sobre o que vem, de fato, a contribuir e direcionar as nossas escolhas e comportamentos. A modernidade é relatada, em um sentido mais amplo e filosófico.
Sabemos dos problemas do mundo, isso é deixado bem claro por Saramago, porém não fazemos o necessário para resolvê-los. Temos a liberdade e livre escolha da nossa vida, mas fica evidente que algo, alguma força, talvez do nosso inconsciente nos empurra para uma mesma direção. Está direção, não sabemos par aonde irá nos levar. Se para o bem ou mal está é uma intrigante interrogação.
Comenta sobre às ONGS, o terceiro setor, dizendo ser “a caridade dos povos modernos”, não às critica porém, pelo visto, não serão a solução para os problemas mundiais.
Relata que nós vivemos em uma ditadura econômica, onde somos vistos não mais como cidadãos, e sim como cliente. A partir daí há uma analise sobre o consumismo. Este que nos leva a ser egoístas, nos dá uma sensação de poder, mesmo que em alguns casos só o de compra e, ao meu ver, poderá nos levar ao ápice do caos mundial, ou até mesmo a uma guerra de todos contra todos. “A ditadura econômica sem soldados armados” capitalismo autoritário, são frases adaptadas que fazem parte da continua reflexão do Saramago.
Enfim, o relato é bem complexo e amplo para ser reduzido em algumas linhas. A partir do que assistir pude observar a genialidade de José Saramago e a sua preocupação em questões simples mas que poderão levar a nossa humanidade a extinção.
Paulo Nascimento
A arte seria o remédio?
Refelxão sobre Saramago por Julival Raymundo
Num mundo onde a valorização do moderno, a opressão econômica e capitalista suprimem ou controlam as vontades dos homens, seria a arte a redentora? Será que a arte caberia para reconstruir os pensamentos e as ações indidualista? Será que a arte ajudaria refletir os atos?
Todos esses questionamentos pode-se pensar ao ouvir Saramago. No vídeo ele faz uma análise da atualidade. É possível perceber como o fantasma do capitalismo intimida as pessoas a saberem que os problemas do mundo existem, mas elas (as pessoas) não realizam nada para mudá-lo. Esse mesmo capitalismo por vezes nos leva a valorizar o ter ao invés do ser.
Fico a pensar o que eu faço pelo mundo? Sinto-me parte desse grande bolo humano comprimido e sem ação, levados por esse didatorismo do capitalismo. Imagino o que posso fazer para mudar? Como lutar com esse “inimigo invisível”? Mesmo parecendo estar sozinho, posso iniciar um processo transformador, e assim: fazer da artes um processo de reflexão; usar a arte como arma que alcançaria pessoas sem fazer distinções ou preconceitos.
Reflexões de Saramago por Meire Ellen
Neste vídeo Saramago faz reflexão sobre o rumo que a vida em sociedade, tem se direcionado de acordo com as necessidades e ambições de cada um. As pessoas deixaram de se preocupar com o todo e “olham apenas para o seu próprio umbigo”, fazendo apenas o que lhe acham pertinente, para agradar o seu ego, ou até mesmo para mostrar que também pode ter ou fazer algo que todos têm ou fazem. Isso é a modernidade.
Segundo o autor, o consumismo é a ditadura militar renovada, ou seja, a ditadura econômica. Sabemos que as pessoas têm consciência do que é certo e errado, e que todos temos o livre arbítrio, mas a pressão que a sociedade nos faz, acaba por nos levar a um mesmo caminho: o do capitalismo. E hoje, o que importa não mais é um individuo com boa saúde intelectual, e sim com um bolso “saudável”. Para se ter uma boa imagem perante a sociedade, é necessário andar na moda, em companhia de pessoas influentes economicamente, ter imóveis e super carros.
Dentro desse mesmo modo de ditadura do capitalismo, está inserido o cenário político, onde quem manda é quem tem mais dinheiro. Nas eleições, de quatro em quatro anos, escolhemos o nosso representante e atribuímos a ele e a seu partido, somente a eles, toda a responsabilidade de direcionamento de nossa sociedade. Mas os grandes mandantes do governo continuam os mesmos manipuladores que se escondem atrás de todo o seu dinheiro.
Dentro destas questões podemos refletir sobre a arte. O que estamos fazendo da arte, com a arte e que tipo de arte? Será que esta mesma imposição capitalista está nos direcionando a um caminho já traçado por eles? A cultura popular está a algum tempo perdendo a sua valorização, por mais rica que seja essa cultura, os “grandes espetáculos” que tem os incentivos governamentais. Portanto, conclui-se que nós, admiradores e fazedores de arte temos o dever de mudar esse triste quadro, fazendo a nossa parte. Que parte é essa? Ai fica uma pergunta que espero que seja respondida pela professora e por meus colegas.
Meire Ellen
O vídeo de José Saramago relata alguns dos problemas vividos pela sociedade contemporânea, onde nós somos manobrados junto há massa deixando de lado nossa maneira própria de pensar e produzir, naturalmente e artisticamente, dando maior valor ao bem material. Porém como o próprio Saramago diz algumas pessoas seguem o sentido contrario a essa massificação, dessa forma entendo que de maneira artística o pensamento flui diferente colocando mais valor em coisas pequenas e mobilizando-se mais em pro da resolução de problemas sociais.
Quando me refiro a manifestações artísticas não me restrinjo apenas a ao que possuem formação na área, nos considerados autodidatas ou nos que atuam na área. Em meu pensamento acredito que todos possuem um lado que desconstrói a padronização imposta pelo capitalismo, manifestação importante, pois caso isso não acontecesse já poderíamos ter virados robôs da ditadura capitalista.
Acredito que uma conseqüência dessa sociedade focada no capital é a nivelação, a padronização até mesmo do ingresso da população no âmbito acadêmico, desta forma restringindo aquele que não se apitam, porém claro que isso não é geral, pois existe uma essência que soa contaria há esse processo, assim tentado amenizar o efeito nocivo das praticas capitalistas.
Rebeca Giovana Lima
Saramago "mediando arte"
Escritor Português