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terça-feira, 31 de maio de 2011

Paulo Nascimento

Saramago inicia seu discurso expondo alguns porquês. Cita o comportamento e reflete sobre o que vem, de fato, a contribuir e direcionar as nossas escolhas e comportamentos. A modernidade é relatada, em um sentido mais amplo e filosófico.

Sabemos dos problemas do mundo, isso é deixado bem claro por Saramago, porém não fazemos o necessário para resolvê-los. Temos a liberdade e livre escolha da nossa vida, mas fica evidente que algo, alguma força, talvez do nosso inconsciente nos empurra para uma mesma direção. Está direção, não sabemos par aonde irá nos levar. Se para o bem ou mal está é uma intrigante interrogação.

Comenta sobre às ONGS, o terceiro setor, dizendo ser “a caridade dos povos modernos”, não às critica porém, pelo visto, não serão a solução para os problemas mundiais.

Relata que nós vivemos em uma ditadura econômica, onde somos vistos não mais como cidadãos, e sim como cliente. A partir daí há uma analise sobre o consumismo. Este que nos leva a ser egoístas, nos dá uma sensação de poder, mesmo que em alguns casos só o de compra e, ao meu ver, poderá nos levar ao ápice do caos mundial, ou até mesmo a uma guerra de todos contra todos. “A ditadura econômica sem soldados armados” capitalismo autoritário, são frases adaptadas que fazem parte da continua reflexão do Saramago.

Enfim, o relato é bem complexo e amplo para ser reduzido em algumas linhas. A partir do que assistir pude observar a genialidade de José Saramago e a sua preocupação em questões simples mas que poderão levar a nossa humanidade a extinção.

Paulo Nascimento

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